

Janelas, s.f.: Frestas, brechas, estratégias arquitetônicas para o olhar e o ouvir. Ao mesmo tempo preceito e ousadia, norma e transgressão: rupturas no maciço impenetrável das paredes. Desde fora podem ser solenes, a sugerir mistérios. Desde o interior, arejam e iluminam o íntimo, convidando para outras percepções: o dentro não é o todo. Não trazem somente o belo, mas nem por isso perdem sua beleza, ao contrário: janelas têm parentesco com a liberdade. Por elas se pode respirar.
JanelasUrbanas: Aberturas em busca de um olhar e uma escuta dos sintomas do viver. A partir da falta, do conflito e da linguagem – do humano, enfim -, ensaios psicanalíticos com inflexões clínicas, éticas, estéticas e políticas sobre os modos de vida e subjetivação na atualidade enquanto construções e arquiteturas do viver.

Marcelo José de Castro formou-se médico em Belo Horizonte pela UFMG em 1983 e psicanalista pela Asociación Psicoanalítica Argentina em Buenos Aires em 1999("Associated Member" da International Psychoanalytical Association). Mestre em Saúde Mental pela Unicamp (Campinas), é Docente da Pós-Graduação em Saúde Mental e Docente Convidado do Programa de Residência Médica em Psiquiatria da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. Contato: +55 (43) 3337.6457 ou marcelojcastro@hotmail.com